domingo, 28 de junho de 2009

Imperialismo Golpe militar em Honduras


Fonte: www.outubrovermelho.com.br

postado por Edutião

Desde o dia de ontem, 27 de junho de 2009, forças militares ocupam Tegucigalpa, capital de Honduras. Um comando de 200 militares invadiu a Casa Presidencial nas primeiras horas do dia de hoje, sequestrando a família de Manuel Zelaya. O presidente Zelaya foi levado à Costa Rica, onde permanece, aparentemente, sob “hospitalidade” costarriquenha. Sua família foi colocada em “local seguro”. Outros membros do poder executivo, ministros, hondurenho sofreram ataques e foram também sequestrados. A Chanceler Patricia Rodas, e os embaixadores da Venezuela, Cuba e Nicaragua foram sequestrados, golpeados e ameaçados de fuzilamento por efetivos militares que atuam encapuzados. Poucas horas atrás os embaixadores foram libertados, mas a Chanceler foi levada auma base aérea militar não identificada.20090628elpepuint_9

A tentativa de golpe que se orquestra neste momento é uma reação à proposta de referendo sobre uma reforma constitucional, encampada pelo presidente Manuel Zelaya, e apoiada por 400.000 assinaturas, que seria levada a cabo de maneira independente nos decorrer das eleições nacionais - prefeitos, governadores e presidente - que ocorreriam neste domingo. As instituições da Justiça, do Senado, além da Igreja e da cúpula Militar, haviam se posicionado, nesta semana, contra a consulta popular, apesar do grande apoio que a proposta tem entre a população. O referendo tinha o objetivo de consultar a população sobre a proposta de reforma constitucional a ser levada a cabo no próximo ano.

Neste momento a população de Tegucigalpa se concentra em frente à Casa Presidencial exigindo o retorno do presidente. O referendo foi levado adiante pela população, que estabeleceu as urnas na cidade e recolhe assinaturas neste momento, apesar do cerco militar.

20090628elpepuint_8

Mais informações:

Imagens:

http://www.flickr.com/photos/gabbo_vm/
http://www.flickr.com/photos/breve/
http://www.elpais.com/fotogaleria/Golpe/militar/Honduras/6580-1/elpgal/

Imprensa:

http://www.telesurtv.net/noticias/canal/senalenvivo.php
http://www.telesurtv.net/solotexto/index.php
http://www.patrialatina.com.br/
http://www.aporrea.org/temas/70
http://sdpnoticias.com/sdp/contenido/2009/06/28/432447?refresh=1
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=58747

http://twitter.com/ameliarueda

quarta-feira, 24 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

Josias: o ignóbil da semana

Não foi a primeira e pelo visto não será a última vez que este filho-de-chocadeira mostrar à todos que queiram ver, a sua total falta de caráter.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Lula critica direita européia




"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta segunda-feira sua visita a Genebra, na Suíça, fazendo uma crítica à direita europeia por transformar imigrantes estrangeiros em "instrumentos de campanha" em momentos de crise.

Pablo Uchoa, BBC Brasil

“O presidente, que discursou e arrancou aplausos em dois braços da ONU - o Conselho de Direitos Humanos e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) -, passou o dia batendo na tecla de que "não são os imigrantes e os pobres do mundo" os responsáveis pela atual crise econômica.

"Eu tenho notado que em algumas campanhas políticas o maior instrumento da direita é dizer que vai diminuir a imigração para garantir o emprego no seu país", afirmou o presidente. "Não podemos permitir que a direita em cada país utilize o imigrante como se ele fosse um mal da nação ocupando o lugar de uma pessoa do próprio país."

O ex-operário eleito e reeleito presidente falava a colegas sindicalistas no Palácio das Nações, sede da ONU, em Genebra. Lula disse que só o movimento sindical poderia assumir o combate à xenofobia entre os trabalhadores.

"Nós não podemos permitir que essa visão ideológica tenha lugar no mundo do trabalho. Essa é uma luta muito difícil. Muitas vezes os próprios trabalhadores culpam os imigrantes. Então não é uma luta fácil, mas é uma luta que somente o movimento sindical pode assumir e defender com unhas e dentes."
Foto: AP
Matéria Completa, ::Aqui::

José Serra perdeu!: Justiça obriga USP a readmitir líder grevista



deu nos Amigos do presidente Lula

O dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp) Claudionor Brandão conseguiu na 26ª Vara da Justiça do Trabalho de São Paulo liminar que garante sua readmissão pela Universidade de São Paulo (USP), que o demitiu em novembro. A decisão foi informada na manhã de hoje à reitoria da universidade. A liminar foi concedida em ação ajuizada em maio por Brandão.

O técnico em manutenção de refrigeração trabalhava desde 1987 na USP e é um dos líderes da greve que na última terça-feira quando o governador eu ordem a PM invadir a USP, provocando o confronto entre funcionários e estudantes e a Tropa de Choque da Polícia Militar (PM). Brandão foi um dos três manifestantes detidos acusado pela reitora Sueli, por crimes de dano ao patrimônio público, desacato à autoridade e resistência à prisão. A readmissão do dirigente é uma das reivindicações da greve organizada pelo Sintusp.



sexta-feira, 12 de junho de 2009

"Não acredite na mídia"

Vídeo-clip do grupo americano Public Enemy com o rap "Don't believe the hype" ("Não acredite na mídia").
Bom feriado a tod@s!

Fora Gilmar! Venha dançar quadrilha coma gente!



quinta-feira, 11 de junho de 2009

Fora Gilmar!

Professores pedem, em assembleia, renúncia de reitora que chamou a PM

do blog Os Amigos da Presidente Dilma

Um dia depois dos confrontos entre policiais militares e estudantes --que deixaram um saldo de dez feridos, em pleno campus do Butantã da USP--, cresceu a mobilização contra a reitora Suely Vilela, que chamou a intervenção policial. Cerca de 400 docentes da Universidade de São Paulo (de um total de 5.000) aprovaram por unanimidade a exigência de renúncia imediata dela.

Os professores responsabilizaram a reitora pelo que chamaram de "ação violenta da PM", que incluiu o uso de bombas de efeito moral, balas de borracha e cassetetes contra alunos, docentes e funcionários.

Os professores fizeram sua maior assembleia desde que teve início o atual movimento reivindicatório. Mas não foi a discussão sobre o piso salarial, ou sobre o projeto de implantação do ensino à distância, que dominou os discursos. Um docente disse: "Tudo isso ficou menor. Agora, a prioridade é enfrentar a opressão, o autoritarismo, a autocracia, a tirania imoral dessa reitora incapaz de conviver com manifestações democráticas".

Uma dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da USP ironizou a situação. "A gente devia agradecer à Suely Vilela. Tudo o que mais de 50 dias de greve decretada não conseguiram em termos de mobilização universitária ela conseguiu com esse gesto tresloucado de chamar a polícia e deixá-la agir como se enfrentasse soldados do tráfico em uma favela."

O governador José Serra (PSDB) afirmou ontem que "não houve exagero na ação da Polícia Militar" Em conversas, Serra afirma que nem foi informado sobre a ordem judicial e que, ainda que soubesse, não poderia evitar a intervenção da PM.

terça-feira, 9 de junho de 2009

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Gilmar Mendes saiu às ruas e tomou vaia

Dia 24/06 tem mais

Dia 24/06 tem mais

Saiu na Folha Online:
03/06/2009 - 14h59
Mendes enfrenta protesto e gritos de “fora Gilmar” e diz não se incomodar
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, enfrentou nesta quarta-feira o protesto de um grupo de manifestantes contrário à sua permanência no comando do tribunal. Ao deixar a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Mendes foi surpreendido por gritos de “fora Gilmar” –mas disse não se incomodar com as críticas. “De jeito nenhum”, respondeu o ministro ao ser questionado se as críticas o abalavam.
Os manifestantes integram o “Movimento Saia às Ruas”, criado depois que Mendes discutiu com o ministro Joaquim Barbosa, do STF, no plenário do tribunal. O movimento, integrado em sua maioria por estudantes, vem realizando uma série de protestos no país contra Mendes desde a discussão no plenário do Supremo.
Os integrantes do “Movimento Saia às Ruas” defendem que Mendes deixe a presidência do STF por supostamente não ter “imparcialidade” para julgar os casos que chegam ao tribunal.
“Ele é um péssimo representante do Judiciário. Não está honrando com as obrigações que têm enquanto presidente do STF. Ele tem agido de uma forma parcial. Isso extrapola as prerrogativas de qualquer magistrado. A história do Gilmar é marcada por uma série de máculas”, disse José Vaz Parente, representante da Confederação Nacional dos Servidores do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e integrante do “Movimento Saia às Ruas”.

OEA abre as portas à reintegração de Cuba após 47 anos de exclusão



A Organização dos Estados Americanos, OEA, anulou nesta quarta-feira em Honduras, por consenso, até dos Estados Unidos, a resolução que excluiu Cuba da entidade, em 1962, abrindo as portas para a reintegração da Ilha.
"A Resolução VI, adotada em 31 de janeiro de 1962 na oitava reunião de consulta de ministros das Relações Exteriores, através da qual o governo de Cuba foi excluído (...), fica sem efeito na Organização dos Estados Americanos", diz o novo dispositivo lido pela chanceler de Honduras e presidente da assembleia, Patricia Rodas.

fonte: Último Segundo

terça-feira, 2 de junho de 2009

Globo publica ENQUETE como manchete de capa para atacar cotas raciais



Postado por Zé Augusto no blog Os amigos do presidente Lula

Ao ver a primeira página página do Jornal O Globo, pensei tratar-se de matéria paga da Klu-Klux-Klan.

Só isso poderia explicar a publicação na primeira página do resultado de uma ENQUETE feita na página do Senado na Internet como se fosse uma pesquisa.

Se você ver o quadro na figura acima, da primeira página, pensa tratar-se de alguma pesquisa encomendada pelo Senado, feita com métodos estatísticos.

Quando se acessa a notícia na página interna do jornal, é bem diferente. Lá o jornal diz:

Uma pesquisa (sic) promovida pelo Senado em seu site na internet mostrou que apenas 2,7% dos participantes são favoráveis às cotas raciais nas universidades públicas. Outros 52% concordam com as cotas sociais e 45% são contra o sistema de reserva de vagas. A enquete, no ar desde 28 de abril, havia recebido, até ontem, 357.504 votos.

Em tempo: O jornal também "esqueceu" de dar ênfase aos 52% que defendem cotas sociais.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

REITORIA DA USP E GOVERNO SERRA MANDAM POLÍCIA CONTRA A GREVE DE TRABALHADORES


COMUNICADO URGENTE:

REITORIA DA USP E GOVERNO SERRA MANDAM POLÍCIA CONTRA A GREVE DE TRABALHADORES

Desde a madrugada de hoje, 01 de junho, nós, trabalhadores da USP, estamos sofrendo mais um ato de repressão inadmissível. A universidade amanheceu completamente sitiada pela polícia. Em cada unidade da universidade há pelo menos uma viatura, e em frente ao prédio da reitoria há uma concentração de dezenas de policiais. Os policiais estão com uma atitude provocativa frente aos trabalhadores, arrancando as faixas dos grevistas, buscando abertamente causar incidentes. Isso se dá justamente após a reitoria, apoiada pelo governo do estado, ter suspendido as negociações com os trabalhadores de maneira completamente arbitrária.

Nós, trabalhadores da USP, estamos em greve desde o dia 5 de maio por aumento de salário, em defesa de 5 mil trabalhadores que tem seus postos de trabalho ameaçados, pelas demandas do hospital universitário, e outras pautas específicas, e pela reintegração de Claudionor Brandão, diretor do SINTUSP demitido. A demissão de Claudionor Brandão é produto da perseguição política aos trabalhadores e ao sindicato, protagonizada pela reitoria e pelo governo Serra. Trata-se de uma política marcada pela prática anti-sindical e anti-democrática que abre um gravíssimo precedente para todos os trabalhadores brasileiros. Não podemos permitir que os trabalhadores da USP e sua legítima mobilização em defesa da democracia na universidade sofram esta coerção policial.

Chamamos todos os meios de comunicação, ativistas dos direitos humanos, sindicatos, organizações políticas, estudantes e integrantes dos movimentos sociais a se unirem a nós e impedirem esta ofensiva, que é parte da escandalosa criminalização dos movimentos sociais, prática que tem se generalizado pelo país. Chamamos todos a enviarem moções de repudio para a reitoria da USP, exigindo a retirada imediata dos efetivos policiais, e a se concentrarem na frente da reitoria, e cercar de solidariedade os trabalhadores da USP em greve há 27 dias.

Claudionor Brandão

Comando de Greve da USP