do blog Os Amigos da Presidente Dilma
Um dia depois dos confrontos entre policiais militares e estudantes --que deixaram um saldo de dez feridos, em pleno campus do Butantã da USP--, cresceu a mobilização contra a reitora Suely Vilela, que chamou a intervenção policial. Cerca de 400 docentes da Universidade de São Paulo (de um total de 5.000) aprovaram por unanimidade a exigência de renúncia imediata dela.
Os professores responsabilizaram a reitora pelo que chamaram de "ação violenta da PM", que incluiu o uso de bombas de efeito moral, balas de borracha e cassetetes contra alunos, docentes e funcionários.
Os professores fizeram sua maior assembleia desde que teve início o atual movimento reivindicatório. Mas não foi a discussão sobre o piso salarial, ou sobre o projeto de implantação do ensino à distância, que dominou os discursos. Um docente disse: "Tudo isso ficou menor. Agora, a prioridade é enfrentar a opressão, o autoritarismo, a autocracia, a tirania imoral dessa reitora incapaz de conviver com manifestações democráticas".
Uma dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da USP ironizou a situação. "A gente devia agradecer à Suely Vilela. Tudo o que mais de 50 dias de greve decretada não conseguiram em termos de mobilização universitária ela conseguiu com esse gesto tresloucado de chamar a polícia e deixá-la agir como se enfrentasse soldados do tráfico em uma favela."
O governador José Serra (PSDB) afirmou ontem que "não houve exagero na ação da Polícia Militar" Em conversas, Serra afirma que nem foi informado sobre a ordem judicial e que, ainda que soubesse, não poderia evitar a intervenção da PM.
Um dia depois dos confrontos entre policiais militares e estudantes --que deixaram um saldo de dez feridos, em pleno campus do Butantã da USP--, cresceu a mobilização contra a reitora Suely Vilela, que chamou a intervenção policial. Cerca de 400 docentes da Universidade de São Paulo (de um total de 5.000) aprovaram por unanimidade a exigência de renúncia imediata dela.
Os professores responsabilizaram a reitora pelo que chamaram de "ação violenta da PM", que incluiu o uso de bombas de efeito moral, balas de borracha e cassetetes contra alunos, docentes e funcionários.
Os professores fizeram sua maior assembleia desde que teve início o atual movimento reivindicatório. Mas não foi a discussão sobre o piso salarial, ou sobre o projeto de implantação do ensino à distância, que dominou os discursos. Um docente disse: "Tudo isso ficou menor. Agora, a prioridade é enfrentar a opressão, o autoritarismo, a autocracia, a tirania imoral dessa reitora incapaz de conviver com manifestações democráticas".
Uma dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da USP ironizou a situação. "A gente devia agradecer à Suely Vilela. Tudo o que mais de 50 dias de greve decretada não conseguiram em termos de mobilização universitária ela conseguiu com esse gesto tresloucado de chamar a polícia e deixá-la agir como se enfrentasse soldados do tráfico em uma favela."
O governador José Serra (PSDB) afirmou ontem que "não houve exagero na ação da Polícia Militar" Em conversas, Serra afirma que nem foi informado sobre a ordem judicial e que, ainda que soubesse, não poderia evitar a intervenção da PM.
2 comentários:
desde quando impedir uma invasão é ir contra a democracia? Uma manifestação pode, perfeitamente ocorrer sem invasões. Agora é moda!!! O que o estudante tem que fazer é jogar ovo podre em autoridades desonestas. Agora impedir que uma instituição que presta grandes serviços funcione não tem nada de democrático.
Amigo Blogueiro,
Quando estudantes, funcionários e professores em greve de três universidades paulistas (USP, UNESP e UNICAMP) entram num espaço público, se configura uma ocupação.
Não vejo como "jogar ovo podre" em alguém possa contribuir para o avanço de negociações, muito menos bombas de gás, spray de pimenta ou balas de borracha.
saudações pacifistas
VDB
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