escrevo o seguinte post na condição de escravo alforriado:
Com ou sem chuva o trânsito nas grandes metrópoles é obsceno. Mais obscena ainda é a taxa média de pessoas por carro em São Paulo; inferior a 1,5.
Escravo do trânsito e do carro, o paulistano vê preciosas horas passarem, confinado dentro de um quadrado; um xilindró sobre rodas .
Gente saudável e com pernas para andar ou pedalar vive apegada a uma máquina cara e sugadora de líquido com cor e preço de ouro. Máquina egoísta; do combustível que consome, 90% são para garantir seu próprio movimento, os outros 10% garantem a locomoção do escravo.
É fato que o "busão" fica apinhado de gente na hora do rush e pedalar pode ser perigoso. Mas existe o meio termo; uma pessoa por carro é utopia capitalista, é necessário fazer o uso consciente do veículo.
A carona solidária é uma alternativa excelente, e merece mais do que algumas páginas desatualizadas no portal da secretaria do meio ambiente.
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