Infelizmente, em virtude da excelente privatização demo-tucana, meu Speedy ficou dois dias sem funcionar, e não pude comentar os mais recentes massacres do Estado Terrorista e Racista de Israel.
Os sionistas mantém há três anos mais de um milhão de Palestinos em um imenso campo de concentração chamado Gaza. Conseguem fazer isso graças a ajuda dos EUA e de uma poderosa indústria cultural, profundamente enraizada na comunidade judáica, e que pressiona para que todo judeu espalhado pelo mundo sinta-se obrigado a militar em defesa de um Estado-nação que supostamente estaria ameaçado e que supostamente seria sua verdadeira pátria. Essa é uma confusão tão bizarra e oportunista quanto a associação maquiavélica entre os habitantes de gaza com terroristas.
O judaísmo é uma confissão religiosa que deve ser respeitada como qualquer outra. Mas isso não tem nada a ver com a defesa de um Estado imperialista e racista que viola constantemente as leis internacionais e a dignidade humana como Israel. É por meio dessa confusão entre judaismo e defesa de Israel que os conservadores israelenses e sionistas norte-americanos conseguem manter a ilusão de que Israel é um país ameaçado por vizinhos hostis. Quando na verdade é o contrário que ocorre. Esse debate precisa ser aprofundado e ser feito de forma clara até mesmo para que os próprios judeus comuns possam se sentir a vontade para criticar Israel, fato que raramente ocorre nos dias de hoje - embora haja louváveis exemplos.
A solução de dois Estados. Obviamente o retorno às fronteiras de 48 seria um grande evolução em relação à situação atual. Mas minha opinião pessoal, é que melhor do que dois Estados seria um único Estado democrático onde judeus e árabes pudessem e fossem obrigados a aprender a conviver pacificamente. É muito mais plausível que o façam tendo que conviver no mesmo Estado do que em Estados vizinhos e hostis. Judeus e árabes convivem pacificamente há séculos em muitos países do Oriente Médio. Conviviam assim na Palestina até o movimento sionista resolver roubar a terra na força e segregar a população palestina.
Sanções. Qualquer outro país de fora do G8 sofreria pesadas sanções se desrespeitasse as leis internacionais como Israel o faz. Se fosse um país de terceiro mundo então, até as tropas da OTAN já teriam sido convocadas. Os governos de boa índole não deveriam ficar com medo dos EUA nesse sentido. Deveriam optar por romper unilateralmente as relações comerciais com Israel até que ele volte aos territórios de 48.
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