Segundo a editorialista da Folha, Bárbara "PiG" Gancia, comentários como os de Bóris "CCC" Casoy são comuns nas redações do jornal. Ainda segundo a Bárbara, só quem trabalha em jornal entende como é legítimo esculhambar com a honra de pobre trabalhador, desde que isso não transpareça para o público. Ou seja, o preconceito pode desde que disfarçado.
A única crítica que a Ostrogoda julga procedente de se fazer ao comentário do Fascistinha é uma questão de gosto: afinal, segundo a colónista, "todo mundo tem simpatia por gari e o lixeiro, com seu salário de fome, inspira compaixão, o que tem tudo a ver com o espírito de Natal".
Ou seja, ela, diferentemente de Bóris, gosta de ver pobre no natal, porque eles tem uma funcionalidade: lhe inspiram compaixão, e lhe fazem sentir uma pessoa melhor. E talvez ela até se empanturre menos de doces por causa disso, o que lhe trará uma consciência mais leve.
No resto do ano, tudo bem se a mídia esconder, ignorar e silenciar os pobres com o argumento de que são o mais baixo da escala do trabalho. Desde que não se exponha isso ao público. Foi isso que a colónista disse: veja aqui.
A defesa que essa Ostrogoda faz do preconceito de Bóris "CCC" Casoy seria cômica se ela não ocupasse uma cadeira no Conselho Editorial da Folha. O que por sua vez, só revela a linha do próprio jornal.
Veja o comentário que o Cloca fez a esse respeito: aqui.
Veja como o UOL também saiu em defesa do Preconceito: aqui.
Veja o passado terrorista de Bóris "CCC" Casoy: aqui
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