
fonte: Apeoesp
A decisão de Obama de proibir a divulgação de fotos que documentam a tortura de prisioneiros por tropas e 'interrogadores' americanos (especialmente sob o comando das 'Forças Especiais'), está diretamente relacionada à indicação de McChrystal (...)
A restauração das mais notórias políticas da Era Bush e a nomeação do mais brutal comandante por Obama, está baseada na total adesão à ideologia de construção do império através da força militar, já que acreditam (assim como o presidente) que o poder e a expansão dos EUA estão baseados em conquistas militares e que quaisquer outras considerações, sejam elas ideológicas, diplomáticas, morais ou econômicas estariam subordinadas ao militarismo(...)
Em meio a maior recessão/depressão e com milhões de americanos perdendo seus empregos e suas casas, o presidente Obama aumentou o orçamento militar em 4% , ou seja, em mais de $800 bilhões de dólares.
Exatamente como George Orwell descreveu na Revolução dos Bichos: os porcos democráticos agora levam a cabo a mesma política militar brutal de seus antecessores; os republicanos suínos. A diferença é que o fazem em nome das pessoas e da paz. Orwell parafrasearia a política do presidente Barack Obama da seguinte forma: ‘Guerras maiores e mais sangrentas resultam em paz e justiça’.
Mauro Santayana
O presidente Obama recomendou aos seus assessores jurídicos que impeçam a divulgação de fotos de torturas, tomadas nas dependências das Forças Armadas, depois que o Pentágono a havia autorizado. Segundo a imprensa, a Casa Branca teme que a publicação faça aumentar o sentimento contra os Estados Unidos no mundo. É muito difícil que as fotos, por mais horripilantes sejam, possam espantar mais do que a proibição, exatamente por iniciativa de Obama, que nos trouxera a boa-nova da justiça. Trata-se de uma bofetada nos olhos de cada um de nós, que esperávamos outro tempo, em Washington e no mundo. Como costuma ocorrer na História, o presidente começa a assumir a face de seu predecessor.
É provável que ele não consiga impedir a divulgação, uma vez que os tribunais, a pedido da União Americana pelas Liberdades Civis, determinaram ao Pentágono a entrega das imagens à imprensa. Acredita o presidente que, ao conhecer as sempre invocadas razões de segurança nacional, os juízes reconsiderem a decisão. Ao mesmo tempo, o governo informa que já puniu os que praticaram tortura. Os grandes responsáveis foram os que autorizaram os atos nefandos: o presidente Bush e seu grupo texano, e os oficiais que transmitiram a ordem para os procedimentos ilegais. Eles, por enquanto, estão a salvo.
texto completoWASHINGTON (AFP) — O presidente afegão, Hamid Karzai, pediu nesta sexta-feira o fim dos ataques aéreos americanos contra seu país, que considerou "inaceitáveis", depois da morte de dezenas de civis.
Em entrevista à rede de televisão CNN, Karzai, que foi recebido quarta-feira na Casa Branca pelo presidente americano Barack Obama, afirmou que "os ataques aéreos são inaceitáveis".
Em entrevista à rede de televisão CNN, Karzai, que foi recebido quarta-feira na Casa Branca pelo presidente americano Barack Obama, afirmou que "os ataques aéreos são inaceitáveis".
"Pensamos firmemente que os ataques aéreos não constituem um meio eficiente de combate ao terrorismo, que causam vítimas civis e não fazem nenhum bem, nem aos Estados Unidos nem ao Afeganistão", declarou Karzai.
As dezenas de civis mortos segunda-feira no oeste do Afeganistão foram "sem dúvida alguma" vítimas de bombardeios aéreos americanos, não dos talibãs, garantiu o presidente afegão.
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