quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Folha, por meio de boçal, ataca novamente Lula: Cancele a Folha!


Colónista da Folha chama Lula de Boçal:

O PHA deu uma perfeita descrição desse pateta: "nihilista-hermético que esconde o pós-fascismo". O Contardo Calligaris é um cara que vive do dinheiro de madames endinheiradas que pagam para ele uma fortuna para vomitar nos ouvidos dele suas angústias de shopping center e academia de ginástica.

Acha que o mundo se resume a relação do "eu-consigo mesmo" e se sente orgulhoso em dizer que abandonou a política partidária por causa de uma única piada que não lhe caiu bem. É um tremendo boçal incapaz de ver um centímetro fora de si! Como se alguém participasse de um partido político para escutar piadas legais.


O cara vê o mundo pela ótica do Theodor Adorno. Precisa dizer mais alguma coisa? Um cara que se dizia revolucionário e que chamou a polícia em 68 para reprimir algumas garotas que, numa brincadeira, ficaram seminuas na sala de aula. Um cara que no auge do estado de bem-estar social europeu, não via nada além da sociedade administrada. Um crítico de música que só gostava de música classica germânica e achava que a música de Stravinsky e o Jazz representavam a regressão e a barbárie. Um cara incapaz de ver a complexidade do mundo e que taxava cada coisa por aquilo que julgava ser sua "essência", de preferência, uma essência bem ruim.


Copiando Adorno, Calligaris sai por aí vendo "a essência do nazismo" em tudo quanto é lugar. De preferência de modo a ajudar os tucanos. Em 2006, disse que a Marta era nazista só porque perguntou se o NunKassab era casado. Curiosamente, o boçal nunca viu um traço sequer de nazismo nas rampas anti-mendigo do Zé Pedágio, assim como Adorno, que vivia repetindo que a tarefa mais importante da humanidade era não permitir que Auschwitz se repetisse, mas silenciava enquanto ele se repetia na Palestina.


O pessimismo de Adorno, a gente até compreende. O sujeito era um alemão-judeu-marxista que teve que fugir da Alemanha nazista. Mas daí um pateta tupiniquim ficar repetindo essa lenga-lenga retrógrada, esse essencialismo retórico, elitista e autista, que acha que todas as relações do mundo podem ser entendidas por meio da simples transposição da relação dual do psicanalista com seu paciente, daí não dá! E esse paspalho ainda ganha dinheiro para isso. Mais boçal que ele é quem dá dinheiro para essa anta. Cancelemos a Folha!
Veja o artigo do boçal.

2 comentários:

Unknown disse...

O que Adorno tem a ver com a imbecilidade do Contardo?

Vendedor de Bananas disse...

O Contardo é um grande admirador do Adorno, cita-o como referência em vários textos.

Contardo, assim como Adorno, adota um essencialismo seletivo em suas críticas. O que seria essencialismo seletivo? Seria algo como dizer que quem monta a cavalo se equivale a um nazista, pois na essência são iguais, enquanto que nada diz quando Israel expulsa 1 milhão de Palestinos de suas casas em 1948.

E embora os autores desse blog tenham vários amigos "adornianos" entre o pessoal de esquerda, um de nossos colaboradores, e autor desse post, considera que Adorno, apesar de sua inegável genialidade, e de sua juventude de esquerda, acabou se tornando um enrolão conservador, pelos motivos explicitados no presente post.

Ele pode ter contribuído um tanto para as teorias da psicologia social e da psicanálise. Mas seus seguidores costumam perder tanto tempo para decifrar o que os frankfurtianos disseram - isso para não falar naqueles que são também lacanianos - que acabam defasados em relação às pesquisas mais modernas nessas áreas.

De resto, Adorno não é em nada propositivo. Sua filosofia do negativo faz questão de não buscar solução para nada. Nisso, até que o Contardo é um pouquinho melhor do que ele.

Nas ciências, adorno resume-se a apontar a impossibilidade do conhecimento objetivo, algo que Kant já havia feito melhor do que ele. Kant ainda tinha ao seu favor o fato de estar escrevendo antes da Revolução Industrial. O que fica difícil é saber como Adorno explicaria a consquista espacial partindo do pressuposto da não-objetividade do conhecimento das "ciências burguesas".

Na política, ele nivela a "sociedade administrada" dos EUA à Alemanha Nazista. Fica dificil entender, então, o porque ele fugiu para os EUA, partindo do pressuposto que o capitalismo é igual em tudo quanto é lugar.

É justamente esse essencialismo seletivo que Calligaris copia de Adorno. Se você não entendeu, leia de novo o post. Está claro lá.