
Mauricio Funes é o novo presidente do país.
Tribunal Superior Eleitoral destacou que eleições foram 'tranquilas'.
Mauricio Funes, candidato da ex-guerrilha Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional (FMLN), consolidou sua vitória ao conseguir 51% dos votos, com 90% dos votos apurados nas eleições presidenciais realizadas neste domingo (16) em El Salvador, informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
     
     O presidente do TSE, Walter Araujo, disse ao ler         esse relatório que Funes conseguiu 1.231.755 votos contra         1.170.780 (48,73%) da conservadora Aliança Nacionalista         Republicana (Arena).
     "Declaramos missão cumprida", assegurou Araujo, ao         anunciar o resultado, que se baseou em 2.402.536 votos válidos.
     Segundo sua opinião, o país viveu uma         "jornada exemplar", na qual não foram registrados         fatos violentos.
     No entanto, ele recusou a proclamação de um         vencedor da eleição, cujos números definitivos estão previstos         para dentro de dois dias.
     O funcionário destacou que o processo eleitoral         foi "transparente" e "democrático", e         convidou quem advertiu sobre possíveis fraudes que reconheça o         trabalho do órgão.
 
Candidato eleito
Apesar do TSE não ter anunciado um vencedor, o candidato da FMLN         se proclamou presidente eleito e fez um apelo à unidade do país.
     "Como presidente eleito de todos os         salvadorenhos e salvadorenhas buscarei beneficiar a maioria da         população, independentemente de suas preferências políticas.         Saudação a meus adversários com respeito", declarou Funes,         em discurso que pronunciou em um hotel de San Salvador.
     Se for mantida a tendência, o FMLN conseguiria         quebrar 20 anos de predomínio da Arena, que governa El Salvador         desde 1989.
     Relatórios preliminares indicaram que a         participação superou 60% neste pleito, de um só turno. Cerca de         4,2 milhões de salvadorenhos foram convocados a participar este         domingo nas eleições. 
 fonte: G1
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